Formou-se em 1924. Foi o orador da turma. Casou-se com Ignês Caldeira Brant em 1926, em 1927 foi eleito deputado estadual pelo Partido Republicano Mineiro (1927-1930) e começou a dar aulas de português, na Escola Normal Modelo, e de língua e literatura inglesa, no Ginásio Mineiro. Em 1930 tornou-se secretário do ministro da Educação, Francisco Campos (1930-1931). De 1931 a 1933, foi chefe da Secretaria do Interior e Justiça de Minas Gerais no governo de Olegário Maciel e de 1935 a 1937, assistente do secretário de Educação e Cultura do Distrito Federal. Além disso, foi professor de literatura inglesa da antiga Universidade da Prefeitura do Distrito Federal. Em 1938 tornou-se diretor do Departamento Nacional de Educação (1938-1946). Em 1942 publicou, por iniciativa de amigos, a primeira edição de Poemas ingleses de guerra. Publicou também, pela José Olympio Editora, a tradução A lua crescente, de Rabindranath Tagore. Em 1943 representou o Brasil em Congresso de Educação realizado no Panamá e, em 1945, participou da Conferência Internacional fundadora da Unesco, em Londres. Publicou em 1945 a tradução de Colheita de frutos, de Rabindranath Tagore, pela José Olympio Editora. Publicou, em 1952, o volume A palavra e a ação, estudos e reflexões sobre período em que esteve à frente da Secretaria de Educação no governo Milton Campos. Em 1959 tornou-se vice-presidente do Conselho Federal de Educação. Foi eleito para a Academia Mineira de Letras e para a Academia Barbacenense de Letras. Foi condecorado pela Rainha da Inglaterra com a Ordem do Império Britânico (CBE – Commander of the British Empire). Foi empossado como catedrático de inglês no Colégio D. Pedro II Foi condecorado pelo governo francês com a “Legião de Honra” em 1963 e em 1965 publicou, em edição fora do comércio, tradução do poema em prosa O boi e o jumento do presépio, de Jules Supervielle. Publicou a monografia O romantismo na poesia inglesa (preleções proferidas anteriormente, em inglês, no Colégio D. Pedro II) em 1966 Faleceu no dia 31 de dezembro de 1995. Foi sepultado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras.
Na Rua Feia (Abgar Renault)
Na rua feia,
de casas pobres,
morreu o filhinho daquela mulher
que lava o linho rico
de um bairro distante.
Morreu bem simplesmente,
assim como um passarinho.
O enterro saiu...lá vai...
um caixãozinho azul
num carro velho de 3a. classe.
Atrás dois autos. Dois.
A tarde irá pôr luto
na rua feia,
de casas pobres?
Garotos brincam de esconder
atrás do muro de cartazes.
Lá no alto
vai-se abrindo grande céu sem mancha
cruzeiro-do-sulmente iluminado
Bibliografia do autor
Obras: Sonetos antigos/ A lápide sob a lua/ Sofotulafai/ A outra face da lua/ Reflexões Efêmeras/ Obra Poética
Traduções: Poemas ingleses de guerra/ A lua crescente/ O Jardineiro/ Pássaros perdidos/ O boi e o jumento do presépio
Fontes: UFMG / Wikipedia
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