Ciência inocenta mais um vilão

inocente
Estamos em uma corrida tecnológica supersônica, e a ciência tem usado os recursos tecnológicos para romper fronteiras muitas vezes exploradas superficialmente pelo homem.
O que ontem era vilão, hoje volta a ser normal ou insignificante.

É o caso do sal o mais novo vilão a se tornar insignificante quanto aos riscos principais de fatores que influenciam a pressão arterial, o sal acaba de perder a identidade de vilão.
De acordo com um novo estudo publicado no American Journal of Hypertension, a ligação entre a ingestão de sal de mesa e a hipertensão não é clara e parece ser estatisticamente insignificante.

O estudo revela que o aumento do índice de massa corporal, idade e fatores dietéticos não de sódio são fatores maiores na pressão arterial sistólica do que a ingestão de sódio.
Os pesquisadores mediram os efeitos da ingestão de sódio, índice de massa corporal, atividade física, consumo de álcool e fatores dietéticos não de sódio sobre a pressão arterial de 8.670 adultos franceses e concluiu que o índice de massa corporal, idade e consumo de álcool foram todos fortemente ligada ao aumento da pressão arterial.
sal

A ingestão de sódio mostrou-se estatisticamente insignificante em relação aos resultados de pressão arterial. O maior consumo de frutas e verduras foi mostrado para reduzir significativamente a pressão arterial, enquanto que o aumento da atividade física não mostrou nenhum efeito perceptível. Nenhum dos indivíduos medidos recebeu tratamento farmacológico para hipertensão durante o estudo.

Dr. Jacques Blacher, principal autor do estudo e tanto o professor de Terapêutica em Paris-Descartes University e vice-presidente da Sociedade Francesa de Hipertensão Arterial, disse que novas pesquisas como esta deve desempenhar um papel de destaque na determinação de iniciativas de saúde pública para reduzir a hipertensão epidemia. "A hipertensão é a doença crônica mais prevalente no mundo”. Ela afeta mais de 30% dos adultos com idades acima de 25, e é responsável por 9,4 milhões de mortes a cada ano.



Postado por Mairink Oemes

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