A voz e imagem do terremoto que abalou a Antártida

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Ondas de superfície sísmicas irradiando longe do epicentro do terremoto viajaram 2.900 milhas (4.700 quilômetros) antes de passar por camadas de gelo da Antártida e causando pequenos tremores, ou "icequakes”.
O terremoto causou enormes fendas nas geleiras da Antártida foi o mesmo que um cubo de gelo caindo em um copo com água seu stress causou rachaduras em seu interior. Foi a primeira vez que os pesquisadores documentaram provas das camadas de gelo que se rompeu por grandes terremotos distantes.

A pesquisa pode ajudar os cientistas a entender melhor como terremotos causam impacto no gelo da Antártida, um fenômeno que, até recentemente, levantou mais perguntas do que respostas.
Nova tecnologia tornou possível estudar icequakes nos últimos anos,“Isso nos diz algo novo sobre a forma como a Terra funciona e, potencialmente, muda a nossa compreensão do modo como terremotos proliferam em campos de gelo”, diz Jake Walter que estava no Instituto de Tecnologia da Geórgia, no momento da pesquisa, continua “Fiquei surpreso e estávamos todos animados, porque ninguém nunca tinha visto isso antes".
O enorme terremoto de magnitude 8,8 que ocorreu ao largo da costa central do Chile 27 de fevereiro de 2010, é o sexto maior terremoto já registrado por um sismógrafo. O tremor matou mais de 500 pessoas e causou cerca de US $ 30 bilhões em danos. Edifícios foram destruídos, pontes desabaram e eletricidade, água e linhas telefônicas cortadas.
Os efeitos do terremoto foram vistos algumas 4.785 milhas (7.700 km) de distância na Polinésia Francesa, onde ondas altas arrastadas até a margem, mas não causou danos relatados. Esta é a primeira evidência de que a maior camada de gelo do mundo pode ser afetada por
terremotos distantes, mas poderosos.

Ouça a voz de um gigante

 

 

Crédito Zhigang Peng/Georgia Inst. of Technology