Nada

Nada
Só, e sozinho.
Neste imenso mundo
Não tenho vizinho
Não tenho ninguém
Não sou alguém,
Alguém que tem,
Um só alguém.

Sou um ser vivo?
Não sinto que vivo
Quem sabe como desativo
Este terror nativo
Deste ser nativo
Nativo de mim.

A ignorância brutal
Fez-me este ser mal
Impiedosamente fatal
Sinto-me um animal
Perdido neste infinito
Inferno astral

Sou a insignificância do não ser,
Apenas o não ser
Vagando neste mundo
Na sombra do nada ser
Realmente não sou um ser
Pois não vivo como aparento ser
Simplesmente sou nada
Nada, nada de se ter
e nada ninguém vê.

Autor: Maurício Silva

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